Por que estamos tentando chegar em Gaza?

O genocídio promovido por Israel contra a população de Gaza representa um dos maiores horrores do nosso tempo. Desde o início do massacre, em outubro de 2023, mais de 64 mil palestinos foram mortos, segundo autoridades de saúde locais. Entre as vítimas, mais de 17,9 mil são crianças, o que representa cerca de 31% do total. Só nos primeiros 21 meses de guerra, mais de 17 mil crianças foram mortas, sendo uma média assustadora de 28 mortes infantis por dia — o equivalente à destruição de uma sala de aula diariamente.

A catástrofe atinge também as mulheres em proporções trágicas. A ONU Mulheres estima que mais de 28 mil mulheres e meninas foram mortas desde o início dos ataques. Esses números ressaltam não apenas a devastação em curso, mas também a tentativa de dizimar populações já vulneráveis. O uso da fome como arma de guerra, a destruição de hospitais, abrigos e serviços básicos intensifica a letalidade do cerco ilegal de israel.

Além das vítimas civis, trabalhadores humanitários também têm sido alvos. Em 23 de março de 2025, 15 socorristas palestinos foram massacrados em Rafah, incluindo membros da Cruz Vermelha, Defesa Civil e um funcionário da ONU. Somando-se a essa tragédia, ao menos 408 trabalhadores humanitários foram mortos desde o começo do conflito. Esses números confirmam que não são apenas civis desarmados que sofrem, mas também aqueles que arriscam suas vidas para salvar vidas.

Por isso, unimo-nos à Global Sumud Flotilla, uma ação humanitária coordenada por mais de 40 países. Estamos navegando em dezenas de barcos rumo a Gaza com uma missão não violenta destinada a quebrar o bloqueio ilegal israelense e estabelecer um corredor humanitário. Nosso objetivo é entregar alimentos e suprimentos médicos à essa população tão necessitada. Além disso, nossa missão tem também o objetivo de quebrar o cerco midiático, e ecoar a voz do povo palestino. Chamamos você a seguir nossos perfis nas redes sociais, compartilhar nossa mensagem e fortalecer essa mobilização global em nome da dignidade humana.