No dia Mundial da água há pouco o que comemorar

O Fórum Mundial da Água, que acontece nesse exato momento em Brasília, é claramente um fórum de grandes corporações interessadas na venda das reservas de água do planeta. No Brasil, Temer avança nas negociações com Nestlé e Coca-cola para venda do aqüífero Guarani. A privatização da água é a tônica dos governos de plantão: em […]

22 mar 2018, 12:03 Tempo de leitura: 1 minuto, 1 segundo

O Fórum Mundial da Água, que acontece nesse exato momento em Brasília, é claramente um fórum de grandes corporações interessadas na venda das reservas de água do planeta. No Brasil, Temer avança nas negociações com Nestlé e Coca-cola para venda do aqüífero Guarani.

A privatização da água é a tônica dos governos de plantão: em Campinas, o prefeito Jonas operou a desproteção das matas da APA sob a justificativa da construção das barragens de Pedreira e Amparo, em acordo com Geraldo Alckmin. A prefeitura ainda opera a construção de uma barragem no Rio Atibaia, declarando que a gestão será terceirizada e o município deve comprar a água que necessitar

Mesmo no evento da corporações, não há como negar o atraso do modelo das grandes construções, das grandes barragens. Não há como preservar a água sem preservar as matas e uma mudança radical no seu uso econômico.

O FAMA, fórum dos movimentos sociais, mostrou que existem muitos exemplos de gestão harmônica das águas. São experiências quilombolas, ribeirinhas, indígenas, que infelizmente tem pouco espaço nos canais oficiais!

veja reportagem do G1.