Direito à Creche
Por Mariana Conti Recentemente estive no Jd Paraíso de Viracopos, na creche Sônia Maria Alves, que vive o problema reportado de superlotação e ausência de funcionários para o número de matrículas. Na visita que realizei 26 de setembro deste ano, junto com pais e Associação de Moradores, verificamos que a origem da superlotação tinha como […]
13 nov 2019, 14:58 Tempo de leitura: 2 minutos, 4 segundosPor Mariana Conti
Recentemente estive no Jd Paraíso de Viracopos, na creche Sônia Maria Alves, que vive o problema reportado de superlotação e ausência de funcionários para o número de matrículas. Na visita que realizei 26 de setembro deste ano, junto com pais e Associação de Moradores, verificamos que a origem da superlotação tinha como uma das principais causas a demolição do prédio antigo da creche, que ficava no Jardim Maria Rosa, e a transferência para as atuais instalações. O prédio atual, menor e inadequado, seria ocupado em caráter “provisório”, até que as obras fossem concluídas. Essa operação, supostamente teria duração de 15 meses, prazo confirmado por placa no local. Contudo, lá se vão 3 anos, e o terreno que deveria ter a obra concluída tornou-se um matagal e um depósito de entulho, de obra pública tudo o que há é o outdoor da prefeitura anunciando: orçamento da obra R$2.650.565,37; prazo de entrega 15 meses.
Na visita viabilizamos junto à TV Câmara uma matéria para denunciar a situação de descaso e promessas não cumpridas, nosso mandato também encaminhou requerimentos de informação cobrando da prefeitura soluções para essas famílias e informações reais sobre o término,ou, mais precisamente, o início das obras.
O descaso com as famílias e crianças desde a nossa visita à creche não só persistiu como se agravou. Além da redução de vagas e instalações inadequadas nos deparamos agora com a antecipação do horário de saída e o estabelecimento de uma disputa diária entre as mães para ver qual criança ficará de fora da escola por falta de espaço e profissionais. Isso é absolutamente inaceitável, é de um profundo desrespeito e coloca mães em situações como a descrita na matéria do G1, de ameaça de perder o emprego por necessidade de cuidar dos filhos no horário escolar.
Creche é um direito da criança, da mãe trabalhadora e um dever da gestão municipal. Todo apoio às mães que estão lutando pela garantia de direitos e aos monitores pela luta em defesa de condições dignas de trabalho!
link para a matéria do G1: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2019/11/05/falta-de-monitores-faz-creche-em-campinas-limitar-no-de-criancas-e-liberar-alunos-mais-cedo.ghtml?fbclid=IwAR3LuDN5ZpxZq84M-JY2FhWKN6lXRJglLl_rYLevuIqst1rk5v3dWhY8zYo