Facilitar o porte de armas pode significar mais mortes de mulheres
No início do seu governo, Bolsonaro assinou o decreto que facilita o acesso às armas de fogo no Brasil, colocando a vida de todas as mulheres ainda mais em risco. Os dados do Mapa da Violência revelam que, em 2018, 4.645 mulheres foram assassinadas, e que a cada 7,2 segundos uma mulher sofre violência física. […]
23 jan 2019, 18:11 Tempo de leitura: 1 minuto, 0 segundosNo início do seu governo, Bolsonaro assinou o decreto que facilita o acesso às armas de fogo no Brasil, colocando a vida de todas as mulheres ainda mais em risco.
Os dados do Mapa da Violência revelam que, em 2018, 4.645 mulheres foram assassinadas, e que a cada 7,2 segundos uma mulher sofre violência física. Diversas pesquisas mostram que a maioria dos feminicídios ocorrem por armas de fogo e que, em grande maioria são cometidos na casa da vítima e por pessoas conhecidas por ela.
O machismo e o patriarcalismo vinculados à impunidade e à naturalização da violência, são adversários históricos da luta pela Igualdade de gênero. Com a facilitação do acesso às armas, esses fatores serão potencializados.
O Brasil é responsável por 40% dos crimes de feminicídio na América Latina e ocupa o 7º lugar no mundo entre as nações onde mais mulheres são mortas em casos relacionados à violência de gênero, conforme dados da ONU.
Onde há facilidade de acesso às armas, essa situação vai se agravar.
Não à violência de gênero. Não às armas. Sim à vida e à igualdade de gênero.