O Jornal Correio Popular publicou na sexta-feira uma reportagem mostrando o impacto da maternidade na carreira das pesquisadoras.
A reportagem apresenta dados da pesquisa realizada pelo grupo Parent in Science, que entrevistou 1.154 docentes, das quais 75% possuem filhos e destas, 54% são as únicas cuidadoras dos filhos. A falta de investimentos, a política de estabelecimento de tetos e cortes nas áreas sociais que atingem a ciência e tecnologia (educação) associados a uma […]
6 ago 2018, 13:02 Tempo de leitura: 0 minutos, 43 segundosA reportagem apresenta dados da pesquisa realizada pelo grupo Parent in Science, que entrevistou 1.154 docentes, das quais 75% possuem filhos e destas, 54% são as únicas cuidadoras dos filhos.
A falta de investimentos, a política de estabelecimento de tetos e cortes nas áreas sociais que atingem a ciência e tecnologia (educação) associados a uma cultura machista onde a mulher é a responsável pela criação e educação dos filhos e que vê a gravidez como empecilho, torna as condições de trabalho piores, prejudica a carreira das pesquisadoras e significa grande perda para a produção científica brasileira. Se queremos uma sociedade efetivamente democrática, é preciso que múltiplas perspectivas estejam contempladas nos múltiplos espaços e aqui destacamos os espaços de produção do conhecimento. Por mais mulheres na ciência e na tecnologia!