A reitoria da Unicamp, gestão Cesinha e Coelho, tem dito que a “solução milagrosa” dos problemas financeiros e de investimentos que a Unicamp atravessa hoje se resolverão com a autarquização do complexo assistencial da área da saúde da Universidade. A falsa solução, propagandeada com muito marketing pela reitoria e por Tarcísio, esconde as implicações políticas, sociais, de desmonte da Universidade Pública e da precarização do trabalho tão conhecidas quando o assunto é a privatização de serviços públicos!

A proposta prevê a transferência da gestão da Unicamp, como funciona atualmente, para a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo sob responsabilidade de uma entidade de direito privada, como uma Fundação ou Organização Social da Saúde, entregando a autonomia universitária ao governador de extrema direita, privatista e inimigo do serviço e servidores públicos: Tarcísio de Freitas.

O Hospital das Clínicas (HC), Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), Hemocentro, Gastrocentro, Cipoi, CIAtox, Cepre e Odonto Piracicaba (Centro Clínico) e a Unicamp de modo geral estão sob profundo ataque!

A autarquização, abre brechas para que convênios médicos sejam instalados e passem a competir com o SUS, gerando tratamento diferenciado entre os pacientes. Também impõe uma pressão para que a integridade das atividades profissionais sejam terceirizadas, cargos extintos e para a diminuição da participação social coletiva de controle dos trabalhadores e da população sobre as decisões sobre os rumos dos hospitais. Acreditamos que a autarquização, na verdade, fortalece a lógica neoliberal de metas de produtividade, levando ao adoecimento e esgotamento físico e psicológico dos profissionais.

A reitoria diz que os recursos financeiros aplicados pela Universidade na Área da Saúde passariam a ser investidos em outras áreas acadêmicas, na criação de novos cursos de graduação, no aumento de vagas do vestibular, na construção de novas infraestruturas como prédios nas unidades e reforma e ampliação dos restaurantes universitários. Com isso, tentam chantagear a comunidade universitária a aceitar a proposta, com promessas feitas sem nenhuma previsão real e concreta de orçamento disponível.

Os Hospitais-escolas da Unicamp são reconhecidos como referência nacional e estadual, notadamente em serviços especializados em doenças raras e transplantes de órgãos. O atendimento é de excelência, e os profissionais altamente qualificados, em conexão direta com o ensino de qualidade da Universidade. 

Por tudo isso, exigimos:

  •  Valorização e estabilidade dos servidores e trabalhadores da Saúde.
  • Ampliação imediata dos investimentos públicos para a Unicamp e o SUS para a solução real dos problemas financeiros.
  • Manutenção dos princípios da Universidade Pública: gratuita, de qualidade, inclusiva e com participação social ativa.

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