Mariana Conti é parte da Global Sumud Flotilla
Junto a mais de 300 ativistas de 44 países, Mariana Conti, vereadora do PSOL de Campinas navega rumo a Gaza, na Global Sumud Flotilla, com o objetivo de romper o bloqueio imposto por Israel e abrir um corredor humanitário.
1 set 2025, 15:35 Tempo de leitura: 2 minutos, 18 segundos
No dia 31 de agosto de 2025, partiu de Barcelona a Global Sumud Flotilla, iniciativa que reúne ativistas de mais de 44 países com o objetivo de romper o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza e abrir um corredor humanitário. Após três dias de treinamentos e preparativos na capital catalã, ativistas, parlamentares, jornalistas e artistas se organizaram para embarcar mantimentos e remédios e levar apoio político às populações palestinas atingidas pelo massacre. Entre eles está a vereadora brasileira Mariana Conti, militante ecossocialista e ativista da causa palestina. A vereadora do PSOL em Campinas destaca que é preciso transformar a indignação sobre o massacre em Gaza em uma ação concreta de solidariedade ao povo palestino. Ela está de licença não remunerada do seu cargo e custeará por conta própria todos os custos com a missão.
A missão surge em um contexto de crescente comoção internacional. Imagens de crianças desnutridas, famílias inteiras desalojadas e bombardeios ininterruptos circulam amplamente nas redes, um verdadeiro genocídio televisionado, perpetrado por Israel contra Gaza, através de seu primeiro ministro, Benjamin Netanyahu, e Itamar Ben-Gvir, o ministro de “defesa” de Israel. Para os participantes da flotilha, a travessia representa mais do que a entrega de ajuda humanitária: é um ato simbólico de enfrentamento ao cerco militar e uma tentativa de sensibilizar governos e instituições internacionais a pressionarem por soluções políticas imediatas.
Ao longo da preparação, os integrantes da Global Sumud Flotilla também priorizaram o fortalecimento de alianças internacionais. O trabalho conjunto de representantes de dezenas de países reforça o caráter internacionalista da causa, sinalizando que a defesa do direito à vida em Gaza não é pauta restrita ao Oriente Médio, mas um desafio global. Mobilizações de rua estão programadas para acontecer paralelamente à Flotilha, como a Marcha Internacional por Gaza, prevista para 13 de setembro, com manifestações em cidades de vários continentes, incluindo um grande ato na cidade de São Paulo.
O êxito da flotilha depende não apenas da chegada física dos barcos, mas da capacidade de engajar a sociedade civil e romper o cerco midiático em torno do conflito. Por isso, é muito importante a participação da sociedade civil nas mobilizações em apoio à Palestina e à Flotilha, bem como no compartilhamento dos conteúdos da Flotilha, no boicote à empresas e produtos israelenses, na pressão por sanções, retirada de investimentos e ruptura de relações comerciais e militares com o estado criminosos de Israel! Participe dessa luta ajudando a ecoar essa mensagem e ajude a romper o cerco!
É hora de agir, é hora de ecoar a voz do povo palestino. Palestina livre, do Rio ao Mar!