Entre os diversos ensinamentos que a greve dos caminhoneiros nos trouxe, está a necessidade de repensar completamente o modelo de gestão dos nossos recursos naturais. Nossa matriz energética é muito dependente do petróleo, um combustível fóssil, não renovável e cuja extração, queima e consumo desenfreados geram grandes impactos econômicos e socioambientais. Assim como o problema […]

1 jun 2018, 18:00 Tempo de leitura: 1 minuto, 16 segundos

Entre os diversos ensinamentos que a greve dos caminhoneiros nos trouxe, está a necessidade de repensar completamente o modelo de gestão dos nossos recursos naturais. Nossa matriz energética é muito dependente do petróleo, um combustível fóssil, não renovável e cuja extração, queima e consumo desenfreados geram grandes impactos econômicos e socioambientais.

Assim como o problema do desabastecimento de petróleo, um colapso em torno da questão da água também causa muita preocupação e é muito possível de se prever em pouco tempo, tendo em vista a intensidade da poluição e da privatização de nossas águas.

Em Campinas, o prefeito Jonas Donizetti contribui para a destruição das nascentes e mananciais da região, estimulando a construção de barragens e o avanço da mancha urbana sobre as Áreas de Preservação Ambiental (APA). Além disso, o acesso à água tratada em nossa cidade tem sido cada vez mais controlado, desigual e caro, voltado para a transformação deste recurso tão essencial à vida em mercadoria. A população campineira paga muito caro pela água e sofre recorrentemente com a falta dela nos bairros. Outro absurdo está anunciado para junho: um novo reajuste no valor da tarifa cobrada pela SANASA! Somos contra este aumento! Pode ser a gota d´água!

É urgente a reformulação do paradigma que explora intensamente, polui e controla o acesso e a distribuição da água pelo mundo, pelo país, pelo estado e em nossa cidade.