Por soberania, por independência e o país que ainda temos que conquistar. O país que virá de nossas próprias mãos!

Agradeço imensamente pelo cartum-síntese para este 07 de setembro, feito pelo querido, Ravi Novaes: “Independência ou..” Com formação histórica escravagista e patriarcal estão na biografia do Brasil, como bem aponta Francisco de Oliveira, uma “independência urdida pelo liberais que se fez mantendo a família real no poder e se transformou imediatamente numa regressão tiranicida; um […]

7 set 2018, 09:55 Tempo de leitura: 1 minuto, 49 segundos
Por soberania, por independência e o país que ainda temos que conquistar. O país que virá de nossas próprias mãos!

Agradeço imensamente pelo cartum-síntese para este 07 de setembro, feito pelo querido, Ravi Novaes:

“Independência ou..”

Com formação histórica escravagista e patriarcal estão na biografia do Brasil, como bem aponta Francisco de Oliveira, uma “independência urdida pelo liberais que se fez mantendo a família real no poder e se transformou imediatamente numa regressão tiranicida; um segundo imperador que passou à história como sábio e não deixou palavra escrita, salvo cartas de amor um tanto pífias; uma abolição pacífica, que rói as entranhas da monarquia; uma república feita por militares conservadores, mais autocratas que o próprio imperador. Num registro sarcástico: desenvolvimento conservador a partir de rupturas históricas libertadoras.”.

Neste 07 de setembro temos de forma intensificada o desafio de pensar o Brasil que ainda não se realizou: a construção de uma sociedade efetivamente e radicalmente democrática que só é possível com a ampliação decisiva dos direitos sociais e da participação política do povo brasileiro nas mais diversas esferas. Na ordem do dia estão colocados além da defesa sistemática da esfera dos direitos sociais arduamente conquistados, a preservação de todo o patrimônio nacional, hoje ameaçado tanto pela falta de investimento público quanto pela política de entreguismo praticada através das privatizações, leilões, concessões e parcerias-publico-privadas e o combate à política das negociatas, do toma lá dá cá. É preciso derrotar este projeto de Brasil posto em prática pelas nossas elites e seus representantes no poder que leva à barbárie e que tem avançado não apenas nas fronteiras nacionais. Essa é a tarefa histórica que nosso tempo impõe: revogar todas as maldades deste desgoverno de Temer e seu congresso corrupto, revogar o congelamento dos investimentos nas áreas sociais, reconquistar todas as pessoas para a política e estar ao lado de todas as rebeliões feitas pelo nosso povo para que se transformem em projeto político. Projeto político com as nossas cores, nossos gêneros e nossas etnias, um projeto que respeite a vida, o meio ambiente e as pessoas.