Manifesto da pré-candidatura da Mariana para deputada estadual pelo PSOL – Lutar por Outro Futuro!

Leia aqui o Manifesto completo da pré-candidatura da Mariana Conti a deputada estadual pelo PSOL

18 jul 2022, 13:04 Tempo de leitura: 3 minutos, 33 segundos
Manifesto da pré-candidatura da Mariana para deputada estadual pelo PSOL – Lutar por Outro Futuro!

Passaram-se longos 3 anos e meio sob o governo Bolsonaro e o nosso povo nunca sofreu tanto. O custo de vida do brasileiro em constante alta, além da redução de investimentos sociais adotada no governo golpista de Temer e acentuada no governo de extrema-direita de Bolsonaro, estão jogando milhões de brasileiros na pobreza. O desprezo pela vida do povo com uma gestão genocida durante a pandemia; o escancaramento das portas para todo tipo de violência fascista, racista, misógina, lgbtqifóbica; a adoção de um programa de destruição do meio ambiente e dos povos tradicionais; a promoção da retirada de direitos e da destruição do serviço público e tantas outras atrocidades, culminaram neste trágico momento em que estamos. Afim de reverter este cenário, é necessário darmos um primeiro passo: derrotar Bolsonaro nas urnas. Se é verdade que Bolsonaro já deveria ter sido impeachmado por todos os seus crimes à frente do Brasil e contra o nosso povo, é verdade igualmente que não podemos permitir que seu governo perdure por mais 4 anos. Assim, faz-se necessário também que a luta contra o bolsonarismo, expressão do neoliberalismo destruidor à brasileira, seja o nosso norte pela reconstrução do País.

Em São Paulo, o cenário não é tão diferente do resto do País. Há mais de 3 décadas o estado de São Paulo está sob o jugo do tucanato – essa máquina eficiente de moer o funcionalismo público e de sucatear áreas essenciais como a saúde e a educação. Durante a pandemia, por exemplo, tivemos o papel decisivo de pesquisadoras e pesquisadores do Instituto Butantan contra a Covid-19 ao possibilitar a produção e a entrega das vacinas à população. João Doria, o tucano que governou São Paulo durante a pandemia e que falsamente polarizou com Bolsonaro a busca pelos holofotes da projeção eleitoral, tentou privatizar o Instituto Butantan antes – ainda bem que sem sucesso. Infelizmente, foi bem sucedido na extinção de estatais como a Fundação Parque Zoológico de São Paulo, Instituto Florestal, CDHU, EMTU, entre outras. Ou seja, o tucanistão dialoga intrinsecamente com o bolsonarismo – a derrota do primeiro faz parte do processo da derrota do segundo!

Mariana Conti tem uma vida dedicada às lutas sociais. Desde muito jovem, ainda estudante, engajou-se nas lutas em defesa da educação pública, da reforma agrária e do passe livre. No meio desses embates, Mariana Conti se tornou uma referência na luta feminista na universidade e na cidade de Campinas, sempre em defesa dos direitos das mulheres e da igualdade. Em 2016, fruto de uma militância coletiva e combativa, Mariana Conti foi eleita vereadora na cidade de Campinas como a mulher mais votada da história municipal. Com um mandato ligado às lutas do município, Mariana foi porta-voz na defesa dos serviços públicos – lutando contra as privatizações, como ao denunciar os esquemas do Hospital Ouro Verde – e estabeleceu-se como uma verdadeira trincheira das lutas das mulheres – denunciando os casos de feminicídios em Campinas e região e conquistando, junto ao movimento de mulheres, uma vara especializada em violência doméstica. Tendo todo este trabalho reconhecido por campineiras e campineiros, Mariana foi reeleita em 2020 como a vereadora mais votada. Ultimamente Mariana tem participado da luta de servidores públicos em todo estado de São Paulo, ao lado de professores, trabalhadores do judiciário estadual e servidores municipais. Na ALESP, de certo, não será diferente. Mariana Conti fará um mandato para enfrentar o bolsonarismo e o tucanistão, que estará a serviço das lutas, dos movimentos sociais e da busca por direitos.

Assim sendo, faremos uma campanha militante e coletiva. Se a força do dinheiro tem um peso grande nas eleições no Brasil, nós acreditamos que conseguimos equilibrar as coisas com muito engajamento e muita iniciativa popular. Achamos que a campanha é um momento de debater política com a população, incentivar as lutas e a auto-organização, apresentando um projeto a serviço das lutas e da mudança.

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